Por que gostamos tanto da comida da mamãe?

A comida tem um feitiço único: é um ímã para as emoções. Um minúsculo pedaço pode ser um escorregador veloz para o passado, para uma terça-feira da infância, para um aniversário com toda a família, para qualquer momento onde só bastava existir para se sentir pleno. Se observamos essas memórias, nelas sempre aparece nossa mãe (ou quem a representa) ao lado, ao fundo, em primeiro ou segundo plano. Mas por que gostamos tanto da comida dela?Um sabor pode nos obcecar se nos lembrar do que era feito em casa ou nos decepcionar se, pelo contrário, a mamãe faria melhor. E não depende necessariamente de uma habilidade gastronômica. A razão pela qual gostamos tanto da comida da mamãe vem do instinto. Ela é a origem do nosso primeiro alimento na vida. Ela é sinônimo de criação tanto quanto de preservação da vida. Ela é nosso caminho seguro para a sobrevivência. Por isso, quando ela deixa de nos alimentar com seu próprio corpo, a comida que nos coloca à mesa nos parece tão especial. É uma espécie de continuação do leite materno.Como adultos, evocar esses sabores e cheiros pode nos deixar extremamente emocionais. Principalmente se, além de reencontrar esse pedaço, pensamos em tudo o que não vimos – e que agora nossos filhos não veem, porque não é necessário –: as vezes que se queimaram um dedo para conseguir o ponto perfeito, quando deixaram de se comprar algo para nos mimar com nossa sobremesa favorita, quando inventaram jogos, formas e até canções sempre que não queríamos comer.Por tudo isso, pelo que vimos e não, obrigada por fazer alquimia na cozinha, mamães. Obrigada por criar memórias em cada panela, obrigada por colocar à mesa, mais do que um prato, um decálogo de amor.E como forma de homenagem a todas – às mamães de ontem, às de hoje, às que estão por vir – queremos compartilhar os pratos que a equipe Kiwilimón nos lembra por que gostamos tanto da comida delas. Talvez através de cada um deles, vocês arranquem algo de sua própria memória; talvez com eles se inspirem ou recuperem a vontade de cozinhar mesmo quando o panorama pareça cinza. Retomar o avental mesmo com dias de teste, como os de agora, para colocar no prato um pouquinho de esperança.“Nada como uma creme de tomate e uma tinga de frango para me conectar com minha mãe”, Shadia Asencio, Diretora editorial.“Uma sopa de cebola sempre será a lembrança da minha mãe para mim”, Phil Brun, CEO da Kiwilimón.“Para mim, a creme de nozes e chipotle e o bolo de cenoura me lembram da minha mãe”, Jessica Alcántara, Gerente de marketing e editorial.“O bowl tropical de frutas para o café da manhã e os ovos ao estilo pedreiro”, Yamilette González, Coordenadora de Chefs.“Me lembro da minha mãe com tortinhas de ovo com vagem e biscuits de açúcar”, Mónica Mateos, marketing.“Os sopes são a receita favorita da minha mãe!”, Diana Lino, community manager.“Os tacos de frango afogados em molho vermelho!”, Eloísa Carmona, editora web.“Para mim, as sobremesas de iogurte com morango em todas as suas versões”, Marielle Henaine, chef.“Soa a clichê, mas o caldo de galinha realmente me lembra minha mãe”, Adriana Sánchez, redatora web.“A sopa de macarrão com almôndegas e o flan de laranja me lembram dela. De fato, esta é sua receita”, Brenda Villagómez, chef.“As tostadas de carne à moda yucateca me lembram dela”, Inés Miselem, diretora de arte.“Os molotes de banana recheados e definitivamente o bolo de milho”, Mayte Rueda, chef.Conte-nos quais pratos te lembram da mamãe?