Especialistas encontram relação entre diabetes e o uso do micro-ondas

Você é daqueles que usa o micro-ondas para aquecer tudo? Uma pesquisa recente da Universidade de Nova York nos Estados Unidos informou que o uso de recipientes plásticos para aquecer alimentos no micro-ondas está relacionado ao desenvolvimento de diabetes. Isso ocorre porque, ao entrar em contato com o calor, os recipientes plásticos liberam toxinas pertencentes ao composto orgânico “Bisfenol A”, que causam resistência à insulina e promovem a hipertensão, dois fatores que favorecem o desenvolvimento de diabetes. Para realizar o estudo, o Doutor Leonard Trasande, do Centro Médico da Universidade de Nova York, utilizou amostras de urina de crianças e jovens de 6 a 19 anos para medir seus níveis de DINP e DIDP. A amostra revelou uma grande associação entre a hipertensão arterial e os níveis de DINP e DIDP nos participantes do estudo. Os pesquisadores explicaram ao New York Daily News que isso não prova que os ftalatos causam diabetes diretamente, mas contribuem para isso, pois promovem a hipertensão arterial, um fator importante na diabetes. O Doutor Trasande explicou que a pesquisa se soma às crescentes preocupações sobre os produtos químicos ambientais, os quais poderiam contribuir para a resistência à insulina, a hipertensão arterial e outros distúrbios metabólicos. E acrescentou: “Nosso estudo expressa a preocupação pela necessidade de testar a toxicidade dos produtos químicos antes de sua ampla e generalizada utilização.” As recomendações do Medical Daily para reduzir a exposição a DINP e DIDP são: Não utilizar recipientes ou embalagens plásticas ao aquecer alimentos no micro-ondas. Não lavar os recipientes plásticos na máquina de lavar louça para evitar a liberação de plastificantes nos alimentos. Não utilize recipientes plásticos rotulados com os números 3, 6 ou 7. Esses números podem ser encontrados na parte inferior e indicam a presença de ftalatos no material.   Ver artigo original Artigo cortesia de: