Recomendações Gastronômicas
Na Dinamarca 47, no coração da Colônia Juárez na Cidade do México, encontra-se A Rifa Chocolatería, um projeto que busca transformar a forma como se consome chocolate em nosso país. Na Rifa, preciosas sementes de cacau provenientes de sistemas agroflorestais em Tabasco, Chiapas e outros cantos do sudeste do México são transformadas em bebidas à base de cacau (lavado ou fermentado), chocolate de origem por temporalidade e outros produtos de chocolate—tamales, pão doce, guloseimas, sorvetes e até mesmo cervejas—dependendo das particularidades de cada semente. “A indústria normalizou os chocolates anônimos”, explica Mônica Lozano, coproprietária da A Rifa Chocolatería. “As grandes marcas de chocolate não especificam quem cultiva o cacau. É por isso que nos interessa que o consumidor conheça qual é a origem do cacau e quem são as pessoas que trabalham dia a dia e que fazem possível que chegue até a cidade”. Da semente de cacau al chocolate O cacaueiro cresce emtr múltiplas espécies de árvores madeireiras, árvores frutíferas e flores ao longo de 30 anos, adquirindo notas de sabor específicas da região de onde provém. Para que uma semente de cacau chegue a ser uma árvore produtiva é necessário em torno de 6 anos, enquanto as flores uma vez polinizadas tardan de 4 a 6 meses em se tornarem em uma vagem que dependendo de a variedade se tornará amarela, alaranjada, avermelhada ou dourada quando estiver pronta para a colheita. Após a colheita, as vagens devem ser descascadas para depois fermentar os grãos por uma semana aproximadamente. Ao concluir com a fermentação, os grãos devem passar por um processo de secagem que leva cerca de 10 dias para poder limpar, classificar e finalmente armazenar.